Em ensaio, na última terça-feira (25), os pagodeiros disseram ao UOL que a retomada tem "sabor de inovação". Segundo eles, o "pagode está estagnado" e, por isso, a "banda dos anos 90 vai continuar de onde parou".
De acordo com o vocalista, a volta de outros grupos prova a consistência da música que era feita entre 1990 a 2000. "Passaram tantos anos e a gente volta com Os Travessos e está atual. As pessoas enxergam isso. Só Pra Contrariar, por exemplo, faz inúmeros shows por aí e o Raça Negra também", disse.
Com guitarras e bateria mais pesadas do que na década de 90, eles querem um som mais arrojado com dez músicas inéditas no álbum "Tarde ou Cedo" e nova roupagem aos antigos sucessos – entre eles: "Quando a gente Ama", "Meu Querubim", "Adivinha". A banda conta também com três dançarinas, que adaptaram passos do hip-hop aos palcos.
No próximo dia 17 de abril, Os Travessos farão o show que celebrará o retorno da banda completa no Barra Music, no Rio de Janeiro. Eles já têm contrato com a Sony Music e, em setembro, gravarão um DVD.
O grupo não pretende colocar um tempo de duração na turnê. Eles querem dar continuidade ao projeto por tempo indeterminado. De acordo com Rodriguinho, o "término só acontecerá se eles quiserem e não se respeitarem". "Ninguém de fora pode acabar com isso. Não somos mais moleques. Ninguém está correndo atrás de sucesso e da fama", disse ele.
"Eu não quero alcançar um sucesso maior do que na década de 90. Quero mostrar o respeito que temos pela música e pelos nossos fãs. Sucesso é uma consequência. Aquilo que aconteceu, não acontece mais hoje. É muito louco", finalizou Rodriguinho.
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Escrito por: Gabriel Mailon. Enviada dia 28/03/2014 ás 10:39 Postado Por: Rede Tiliga